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Fim de semana com Alice em Munique




Taí! Eu já tinha ido a Munique antes, mas só agora (morando a apenas 150 km de distância dela) é que posso dizer que vi algo dessa cidade alemã.
Achei Munique bem bonita, organizada, limpa, interessante, endinheirada... e até o povo de lá (sendo esse de uma cidade grande e milionária), pareceu-me muito simpático e acolhedor. Porém, como digo e repito: Se passar um mês em uma cidade não te faz conhecer a cidade, quem dirá três noites!
Bem, as impressões que tenho é que voltaria sim a Munique para passear e também a recomendaria àqueles que querem conhecer o “tudo em um” da Alemanha, mas não gostaria de viver lá, não. Por quê? Munique tem de tudo um pouco. Dos bares pequenos a clubes. Do pacato ao movimentado. Do simples ao excêntrico. Da historia teutônica à Alemanha moderna.
Da arquitetura típica à contemporânea. Mas como toda cidade mega: Correria, fábricas, trânsito, poluição, ruas infinitas, preços exorbitantes... e muita gente!
Se há pouco tempo escrevi em um post sobre o preço camarada do cafezinho Espresso em Portugal (0,60 centavos de Euro), comparando-o com o de Nuremberg (de 1 a 1,50 centavos de Euro), já aviso que em uma espelunca qualquer de Munique a gente paga partir dos 1,90 (Euros). De três a quatro vezes mais que Portugal. Duas vezes mais que Nuremberg (que já é uma cidade relativamente cara). A comida mais simples (como uma pizza, por ex.) pode parecer de fato exorbitante (não em sabor, mas em preço).  Eu fico com dó e descontente ter que pagar em dobro/triplo aquilo que teríamos em qualquer outro lugar pela metade do preço, simplesmente porque estamos em uma cidade cara de tudo, principalmente no café. Aliás, acho que comecei a avaliar o custo de uma cidade ao cidadão, pelo preço do café que vendem a ele.  
Mas faz parte do roteiro de viagem a cidades onerosas de berço. Meu marido já sabia. Eu já sabia (não tanto quanto ele, e por isso talvez, não estava tão preparada quanto). 

Não tivemos tempo para ver a cidade inteira e nem seus diversos pontos turísticos, mas daquilo que vi, o que mais gostei foi: 

Englischer Garten (jardim Inglês) – Eisbach Wave (Riacho de gelo)
O Englischer Garten é um grande parque urbano, com cerca de 4,17 km. O espetáculo com o qual de repente deparamos é gratuito e completamente inusitado: Surf no Eisbach. O riacho é um braço do Rio Isar e, em uma água gélida, garotos e garotas se aventuram surfando a céu aberto, em uma onda que se forma a partir de uma plataforma de concreto no fundo do riacho (a onda tem cerca de um metro de altura e 12 metros de largura). 
Quer ir lá? 
Prinzregentenstraße 1, ao lado da Haus der Kunst. 
Agora, não seja abusado e queira chegar lá surfando... Nada disso, o riacho é raso e requer experiência e habilidade. O surf de rio é praticado apenas por profissionais, pois não tem espaço físico para erros de incipientes!
É impossível passar por ali e não ficar uns minutos olhando o pessoal surfar na onda artificial criada pelo rio dentro do Englisher Park. Muitooooo massa!


Rio Isar: 

O Isar é um afluente do Danúbio, que corta a cidade de Munique, e é absolutamente colossal (295 km de extensão), com uma cor muito especial (verde?), onde se pode fazer churrasco, caminhar, pedalar, passear com o cachorro, fazer piqueniques, “surfar” (só para quem de fato sabe), ficar nu com a mão no bolso...
Nos dias de verão, o nudismo é bem comum aqui. Determinadas áreas são marcadas para a prática do naturismo, que é em geral, praticado por pessoas mais velhas. Isso é muito comum em toda Alemanha (já vi em outros picos, mas não durante minha estada em Munique, pois nessa data ainda estava muito frio. Bom para surfar, não para tirar a roupa). Bruuuuhhhhh
  

Parque Olímpico 

O parque olímpico – Olympiazentrum - foi construído na ocasião das Olimpíadas de Munique de 1972 (quando ocorreu o Massacre de Munique, também conhecido como Tragédia de Munique, o atentado terrorista de 5 de setembro de 1972, onde onze integrantes da equipe olímpica de Israel foram tomados como reféns pelo grupo terrorista palestino - denominado Setembro Negro - sendo até hoje considerado como o maior atentado terrorista já ocorrido em um evento esportivo).
O parque tem cerca de 3 km, hoje suas estruturas são usadas para abrigar shows de rock, manifestações esportivas que envolvem piscina e patinação no gelo, com pistas abertas regularmente ao público.
A entrada custa 3,50 Euros, mas sem querer (juro!), entramos por trás, e não pagamos nada! (Todo malandro tem sorte)! 



Mas o nosso alvo mesmo dessa vez para visitar Munique era bem específico: Desde fevereiro tínhamos entradas para o Royal Ballet: Alice in Wonderland (em turnê agora por aqui), e por isso, aproveitamos o pretexto para estender um pouquinho a viagem. O último ballet que vimos foi o do Cisne negro de Tchaikovsky, que foi bonito, bonitíssimo, mas nada comparado com as emoções e a beleza que Alice no país das maravilhas proporciona. Foi de tirar o fôlego e fazer as lágrimas rolarem. Juro! O espetáculo tem duração de duas horas e é dividido em três atos, e duas pausas: 

45 Minutos de apresentação – Pausa de 25 minutos
30 Minutos de apresentação – Pausa de 25 minutos
45 Minutos de apresentação

Residenzteather em Munique:


Alice in Wonderland:

Maiores informações: ViSiTe




3 comentários:

  1. Como assim o post terminou?? Fiquei ávida por mais! Muito bom!!
    Nossa, que bacana! Quantos lugares legais!
    Sempre ouvi falar nessa fama de Munique ser muito cara. Sacanagem, né?
    Tem um bar (tá papo de bêbada agora kkk) que morro de vontade de conhecer em Munique. Eu ia te convidar para ir no dia em que - se, talvez, no dia de São Nunca - eu for para aí. Resumindo, é um bar que imita um laboratório. É algo muito louco, com os garçons vestidos com jalecos e as bebidas são servidas em tubos de ensaio... com direito a fumacinha e tudo. :p
    Falando em café... Eu fiquei horrorizada com Paris! O café mais barato que encontramos custava 4,50 euros (4,50 oiros - pronunciando em alemão, viu só?! :D). E nem era café... Era apenas uma gota de café comparado ao que estamos acostumados no Brasil. Então, fui à Starbucks e dei uma de esperta... Pedi um café duplo! Pensei: "Rá! Agora sim! Finalmente vou tomar um café de verdade!" Mas, quando recebi o tal café duplo, não era nem o menor café daqui. :s
    Agora, voltando para Munique, eu também não trocaria Nuremberg por Munique. Não que eu conheça alguma delas, né? Só conheço através de livros, internet e televisão. Nuremberg eu posso me exibir e dizer que "quase conheci"... Kkkkkkk Mas... o resto dessa história conheces. :p
    Acho Munique uma cidade maravilhosa para passear, conhecer os diversos lugares históricos e também os lugares "mais despojados"... Mas o dia a dia não deve ser fácil... Agitação, preços altos...
    No entanto, esse Ballet... Nossa, que sonho! Eu choraria do início ao fim. :)

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  2. Ohhh goriaaa!!!
    O post terminou de repente, pois ainda estou praticando ser blogueira novamente, e te confesso que às vezes minha paciência e inspiração acabam do nada, hahaha
    Devias ter me falado antes sobre esse bar maluco de Munique! Adoraria ter ido lá! Se eu soubesse, teria tomado menos cafés (para economizar) e tomado mais cervejas nesse laboratório aí! Vamos ter que ir juntas!!! Pode parar com a preguiça e voltar a investir tempo no alemão, e vem pra cá rápido!
    4,50 pelo café em Paris? Estais brincando? Será que o povo dessas cidades enloqueceu? Nem posso mais dizer que os 2 (oiros, kkk)de Munique são caros agora... Puta merda! O Francês fala: 4,50! E eu levanto os braços, achando que é assalto!

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  3. Ohh, desculpa! Eu realmente não lembrei! Só me lembrei ao ler o post, pois fiquei pensando em quais lugares eu gostaria de ir em Munique. Então me veio esse bar doido na cabeça. Obaaa! Vamos assim! \o/ Até vou fazer um intensivo de alemão hoje para agilizar o processo! :p Hehehe
    Que absurdo esse peço de café, né? Portugal dá para explicar devido aos salários dos portugueses que são uns cu... Então o preço de tudo precisa ser mais barato lá... Mas os alemães tem salários muito mais altos que os franceses... As criaturas realmente estão sendo roubadas lá. Ao menos no que se refere ao café...
    Nós também achamos a comida e a bebida bem mais em conta na Alemanha. Comprávamos vinhos maravilhosos por 5 euros. Na França também compramos vinhos por 5 euros, mas com uma qualidade inferior.
    Resumindo, da próxima vez vou levar café de casa. :p Hehe Bj!

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1. Está vetado o linguajar muito sacana ou ofensivo - salvo exceções bem aceitas, do tipo: xingar o próximo (isso pode!).

2. Se quiser delirar, procure a torcida do flamengo, pois de sacana aqui já basto eu!

3. A gerência de marte agradece a compreensão!

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Qualquer semelhança desse blog com a realidade, é pura cagada.

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