Queridos leitores,
Lembram meu antigo livro chamado “Mal intencionados”? Publicado com uma famigerada editora LP Books que
só me deu dor de cabeça e incomodacão, parando aos confins de um tribunal?
Pois é, depois de muito tempo e retrabalho, a obra
volta ao mercado como desde o princípio merecia: Corrigida, diagramada, com
novo título, nova capa... Na versão eBook!
Para quem não se lembra dela, ou não a conhece, leiam
a curta sinopse:
Segundas Intenções - de Geyme Lechner Mannes
- 333 páginas
- Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda
Mãe e filho são vítimas das próprias emoções extrapoladas, que em alguns momentos se confundem com amor, outros, com ciúmes, insegurança e obsessão, protagonizando a trama encontrada aqui.O que uma mulher vingativa é capaz de fazer quando é abandonada pelo marido? Pode uma criança ser inocente e vilã ao mesmo tempo?Um pederasta é presa da fé, do preconceito e do perigo de conviver com ele mesmo.Ambientado em Londrina, no Brasil, Segundas Intenções arranca as máscaras dos personagens, deixando a loucura que habita em cada um deles despida de quaisquer pudores.
Para quem gosta de romances violentos, paixões agressivas,
temas atuais que tangem o convívio na família e as barbáries que cessem a
sociedade em atos ultrajantes e proibidos: Não dá para deixar de ler “Segundas Intenções”.
Poderíamos de fato ser diferente do que nos tornamos se nosso passado fosse outro? Podemos justificar nossa amargura ou felicidade, crença e descrença baseados naquilo que vivemos ou sofremos?Seríamos diferentes ou indiferentes a crueldade se tivéssemos conhecido o amor familiar?
São questões implícitas ao
romance que fazem o leitor pensar sobre a vida dos personagens refletidas no
cotidiano prosaico de nosso dia. Esperar outro desfecho se a violência no
passado não houvesse existido.
Tags? Pedofilia, complexo de Édipo, igrejas, exploração
da fé, homofobia, ciúmes, IURD, abuso, trauma, ciúmes descontrolados... Tem
tudo isso e um pouco mais! Palavra de escritora!
E para aqueles que desejam saber um pouco mais, segue
abaixo a versão longa da sinopse:
O que uma mulher é capaz de fazer quando é abandonada pelo homem que ama?
Pode uma criança ser inocente e vilã ao mesmo tempo?
Qual a capacidade de um homem preconceituoso e intolerante para infligir o mal?
O que há por trás das intenções de cada pessoa, em seus sorrisos e palavras?
Segundas Intenções transporta o leitor a duas histórias paralelas no tempo: ao passado de Ana em
1989 e ao presente de Tomás, seu filho, em 2004.
Mãe e filho, vítimas
das próprias emoções extrapoladas, que em momentos se confundem com insegurança e obsessão, protagonizam a trama encontrada
aqui.
Ana é uma mulher
que comete todo tipo de eloquência quando é abandonada pelo marido: álcool,
vexames e humilhações, na vã esperança de resgatar o pai do seu filho novamente
ao lar.
Tomás supre o
desmensurado amor materno quando conhece Maria Molambo: a garota da cicatriz, a
deusa de cabelos vermelhos, cinco anos mais velha que ele.
O garoto tem
apenas 13 anos quando fica a mercê de um pederasta, um homem perigoso com quem
terá que conviver (e enfrentar) se quiser sair ileso dessa história.
O que há por
trás da máscara que cada um de nós usa? Conflitos e dilemas... O ser humano é
movido por “razões” que muitas vezes, só a loucura explica e reconhece.
“Se falamos às claras somos insensíveis, se não falamos por consideração à pessoa, somos omissos. De qualquer forma, o resultado é ruim; quando não queremos mais estar com alguém que nos ama, terminamos sendo um maldito filho da puta.” pág. 173
Conflitos
internos… Somos ou não nosso maior inimigo? Padecemos pelo poder empregado às
nossas crenças, desconhecemos nossa capacidade para a violência.
“Cê precisa ver a cara desses granfinos quando têm um cano na boca. Só falta cagarem nas calças! Não existe desigualdade quando a gente enfia o cano na cabeça de um engravatado. Nessas horas, somos todos iguais, a gente e eles, sacou o lance? Tudo igual, só na moral, sem preconceito!” pág. 138
A sociedade em pauta:
“O preconceito é uma praga que nenhum professor ensina, qualquer um pode aprendê-lo sozinho. Mas você já viu, por exemplo, alguém ser médico sem ter frequentado uma boa universidade? Não, né? A educação boa custa caro, mas a merda vem de graça!” pág.257
Ambientado em
Londrina, Segundas Intenções arranca
as máscaras dos personagens e deixa a loucura que habita em cada um deles,
despida de quaisquer pudores.
Para um romance em tempos de violência, qualquer semelhança com a vida real, não é mera coincidência.
E durante toda a semana, o eBook de Segundas Intenções estará na Amazon em mega promo de lançamento: Apenas R$ 1,99
Mas é só essa semana, até dia 07/12/2014
+ Detalhes?
- Formato: eBook Kindle
- Tamanho do arquivo: 2799 KB
- Número de páginas: 333 páginas
- Uso simultâneo de dispositivos: Ilimitado
- Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda
- Idioma: Português
Crítica literária de Segundas Intenções pela querida escritora
Laura M. Elias
Desde seu primeiro livro Meninas Bonitas Não São Para Casar (agora,
Veneno delas), Geyme Lechner Mannes
deixou clara sua intenção de mergulhar fundo nas obscuridades da alma humana,
em suas reentrâncias, em seu sentir mais profundo. Sem qualquer medo de expor aquilo que todos
nós passamos a vida lutando para esconder, a autora debulha comportamentos com
maestria e talento, não poupando a seus personagens, ou a seus leitores, o confronto
com a verdade oculta de suas ações.
Eu sua nova obra, Segundas Intenções, Geyme continua sua
viagem pelos confins da conduta humana, nos trazendo uma fotografia íntima e
extremamente dinâmica das motivações egoísta que levam o ser humano a passar por
cima de qualquer ética ou senso moral na busca de seus objetivos. A obra que se
segue coloca na balança tanto teorias psicanalíticas quanto a famosa frase de
Rousseau em seu Contrato Social, todo
homem nasce bom, é a sociedade que o corrompe. Somos uma tabula rasa e a
sociedade nos forma, ou somos de certa forma prisioneiros de nossa carga
genética? E qual diferença fazem a educação e a cultura em nossas ações? O
carinho e o amor podem, realmente, transformar uma pessoa?
Segundas Intenções é uma obra magistral, bem
escrita e bem conduzida, audaciosa e desafiadora, que não apenas mostra o
talento desta estupenda escritora, como também exige do leitor talento e
coragem não para lê-la, mas para encarar tanto sua identificação quanto sua
negação em relação ao comportamento e às intenções de seus personagens.
A dança do cotidiano, as
transformações dos acontecimentos, o choque das esperanças frustradas, o vício
dos amores doentios bailam nas páginas de Segundas
Intenções de forma poética e crua nos deixando, ao final, com um gosto de
prazer por não sermos nós aquelas pessoas e de desagrado, por imaginarmos se
não poderíamos ser.
À autora, só posso designar
elogios e minha admiração pessoal pela precisão e coragem de sua pena.
Aos leitores, desejo boa
viagem e feliz regresso, mesmo sabendo que de alguma forma jamais verão o mundo
pela mesma ótica.
Laura M. Elias.
Escritora da Saga Red Kings, entre quarenta outras.
Prefácio – Segundas Intenções - pelo escritor mineiro José Claudio Adão
Dando uma espiada na
trajetória humana sobre a terra, notamos que más e boas intenções têm origem no
convívio social na grande maioria dos casos. A própria história, a psicanálise
e a literatura nos alimentam de boas pistas para entendermos um pouco as
idiossincrasias humanas. Desde os mais torpes até os mais louváveis altruísmos.
Lendo Segundas Intenções deparamos
com umas histórias cuja autora parece ter saído do serviço social em lugares
onde a carência material e afetiva é a porta de entrada (ou saída) para a
formação de pessoas bem e mal intencionadas, sem ou com segundas
intenções.
Geyme Lechner não é psicanalista, mas
parece reunir em sua admirável habilidade de construção literária o
entendimento para produzir essa, que já pode ser considerada obra prima da
nossa literatura.
Se durante a leitura temos o
ímpeto quase incontrolável de intervir na história, depois de lê-la é
impossível manter-nos socialmente impassíveis.
José Claudio Adão – Escritor mineiro.
Para ler as primeiras páginas?