CRAZY!
Cara!!!! Enfim, para nosso deleite, mais um filme
do karaio Scorsese!!!!
PS1: Como sempre, ao fazer a “resenha” de um livro
ou filme, não faço sinopse contando quem é quem, quem fez isso ou deixou de
fazer aquilo, e só nomeio poucos bois para ir direto ao assunto, deixando o
objetivo de lado e enfatizando o sub.
PS2: Se você começou um relacionamento agora, não
caia na besteira de levar seu segundo,
terceiro, quarto encontro para acompanhá-lo ao “Lobo de Wall Street” (quem
avisa, amigo é!). Já pensou o constrangimento ao ter que assistir o Leonardo Dicaprio
levando uma vela no lugar mais escuro obscuro do corpo humano? Ou ainda,
cheirando uma carreira de dentro do fiofó de outra criatura? Pois é, O lobo de
Wall Street é CONTRAINDICADO para assistir com ficantes, pegadinhas atuais (e
promissoras), sogros (principalmente), professores e afins..., pois se você não
é um Jordan Belfort, certamente ficará constrangido.
Para quem não conhece o cineasta norte-americano Scorsese, segue uma listinha
dos filmes (quase todos premiados ou indicados ao Oscar) mais conhecidos do
produtor. Certamente (se você não é tantã), já deve ter visto algum deles:
New York, New York, Touro Indomável,
O rei da Comédia, Cabo do medo, Taxi Driver, Histórias de Nova Iorque, Gangues
de Nova Iorque, o Aviador, Os Infiltrados, A Ilha do Medo, A invenção de Hugo
Cabret...
Como devem ter percebido através de alguns títulos,
Dicaprio é o menino de ouro/Scorsese...
Mas vamos ao que interessa, people pipóu:
Quem pensa que encontrará um filme chatão sobre
bolsas de valores e seus dividendos, está muito enganado. O Lobo de Wall Street é
uma síntese muito bem elaborada sobre a imbecilidade do ser humano, mesmo os
mais dotados de inteligência, sempre capazes e propensos a perderem-se nos próprios
propósitos quando esses são atingidos. É
a perda de valores e da moral; é o desejo de atingir o impossível. Dinheiro! O invento mais sagrado do
homem, que não perde sequer para a invenção da Bíblia, é mostrado aqui como o
Senhor do Universo, das pessoas; o ticket de entrada para comprar e vender,
ganhar e perder, subir e cair.
Mesmo através de todo exagero retratado no filme,
da exultação de seus personagens, da extravagância escandalosa dos bens, da
ousadia da história (do início ao close final), vemos o cinematográfico confundido
com o real, e percebemos que o ser humano é mesmo potencialmente depravado! Que excitante esbarrar na sétima arte quando ela imita a
vida! EXCESSO
é a palavra que não quer calar, tal qual um diamante, ou uma dinamite, prestes
a brilhar, ou causar uma grande explosão. DELÍRIO! O homem nasceu para o
desatino! Viva a demência e os mentecaptos (no melhor e mais delicioso dos sentidos)! Iuppi!!
Eu venero essa demasia em filmes como O Lobo de Wall Street: as brigas
infundadas, as conversas malucas, os gritos, o extravaso da razão, as drogas
como remédio, a obsessão das pessoas por poder e a loucura do homem quando ele
o atinge. O drama tão escancarado e absurdo que ao invés de nos fazer chorar,
arranca risadas. O lobo de Wall Street mostra escancaradamente como até gênios iguais
a Belfort, podem virar perfeitos imbecis, igual a mim ou a você que me lê agora,
se tivéssemos construído tamanho império. Quando o homem (salvo exceções) possui
determinado poder, a primeira ação dele é aumentar seu domínio com a aquisição
de mais bens, a segunda é destruir sua própria família, e todos que estão ao
seu redor. Vemos muito dessa instabilidade de relações e troca-troca constante
de pares no meio artístico; mera coincidência?
Pela atuação nesse brilhante filme, Dicaprio merece
o Oscar de melhor ator, e Jonah Hill, por coadjuvante. Eu que gostava do Leo (mas
nem tanto) passei a olhá-lo com outros olhos depois daqui. Que ele é um
excelente ator, não resta dúvidas, mas gentemmm essa capacidade de se
transformar (do são ao lunático em 0,5 segundo) e vivenciar tão bem a loucura,
o drama, a comédia, o lado mais desprezível do ser humano..., é para poucos. E nisso, Leo tira
com estatueta letra de ouro. Um filme com quase três horas de duração que não cansa? Hello?? Três horas e eu queria ainda
mais!! Lembro que para Titanic precisei fazer temporadas. Ahhh, fala sério: Para afundar um navio, 45 minutos eram suficientes; ou não? Três horas para no final ver Jack morrer foi de revirar os olhos...
Vale lembrar que, salve o proposital exagero do
filme, tudo isso aqui é uma história inspirada/baseada em fatos reais.
Não assistiu ainda? Está esperando o que para se
escandalizar?
Vamos simular uma onomatopéia de aplausos aqui, por
favor?
Clap Clap Clap Clap
(infinitos)...!!!!!Abaixo, os melhores momentos do


















