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Babados e causações na Feira de livros em Frankfurt 2013!




Hello pipóu!! Como vocês estão? Bem, obrigado/a?

Como prometido, estou de volta ao mundo da comunicação latejante, bi/unilateral e solitária, que corresponde à vida social/escravizante/VIRTUAL dos últimos tempos!

PS: Por falar em escravidão, assinei meu papel de alforria e exclui a maleditta conta no FB que só me tomava tempo útil em troca de coisas inúteis. Tem muita gente me perguntando que raios tive na cabeça para cometer semelhante ação, tão valente e impetuosa (afinal, não ter FB nos tempos de hoje??? Oi??). Alforria para escrava Geyme! Um babaca a menos na rede; Isabel agradece!
Mas deixarei o tema FB para o próximo post, pois embora tenha excluído a conta, ainda não fiz minha carta de despedida.

A viagem à Alemanha foi muito bem, grata!


Estava frio, mas nem tão frio ao ponto de usarmos protetor de nariz. O povo continua direto e gelado como o clima por lá, tal qual somente um bom alemão (legítimo) pode ser. A comida continua fabulosa, embora agora precise lutar para perder os 300 quilos que ganhei em menos de quatro semanas de férias. Salve o chucrute e a linguiçada menos light do que se espera! As ruas continuam movimentadas por bicicletas e os transportes públicos com passageiros leitores. É impressionante! Chega a dar comichão esse povo que lê em qualquer lugar: no trem, no ponto de ônibus, na rua, na fazenda, e se bobear, até em uma casinha de sapê... A cerveja continua encorpada, forte e verdadeira, e não “uma refrigerante” tal qual dizia meu marido quando começou a aprender português e experimentou pela primeira vez uma das cervejas daqui, servida em latinha. 
Nesse mês de outubro que ainda não acabou, foram litros de cerveja que derrubamos em terras germânicas. Era como se o mundo fosse acabar e precisássemos beber tudo! (desconsiderem o exagero da afirmação, por favor. Ainda não tenho o nariz vermelho com micro veias estouradas nas laterais, ocasionado pelos efeitos pouco estéticos do álcool).

Bem, não sei por que me perco tanto no post... Não queria falar sobre o FB, nem sobre chucrutes, o que eu queria dizer é que a Feira do livro em Frankfurt foi interessante (menos do que eu esperava, considerando que o Brasil depois de vinte anos, foi o país homenageado de 2013). Tá, todo mundo sabe que essas feiras não são para escritores mesmo... A novidade para mim foi ter visto o primeiro livro que escrevi (aos 25 anos), finalmente traduzido ao alemão. Não me perguntem onde poderão comprá-lo, pois não sei! Não tenho qualquer informação a respeito, acreditem ou não! 
*Também não é novidade minha relação catastrófica com editoras e editores... mas esse é um novo romance que deixarei para as cenas de algum capítulo próximo.*

Mas vamos ao ponto:
A participação do Brasil na feira foi marcada por polêmicas e saias justas para o governo, principalmente por causa dos critérios de escolha dos 70 escritores que representaram o país  com despesas pagas pelo contribuinte.
Parodiando meu amigo Paulo Coelho que se desconvidou sabiamente em última hora do evento (com toda e louvável razão), gerando assim o maior bafafá literário do milênio, reproduzo na íntegra as palavras dele:
"Não quero posar agora de Robin Hood. Não sou Zorro nem Cavaleiro Solitário. Mas não me sentiria bem em pertencer a uma delegação oficial de escritores brasileiros que na maioria eu não conheço, enquanto muitos escritores profissionais de meu país não foram convidados"
Coelho citou como motivo do boicote, sua discordância em relação à lista dos convidados para integrar a delegação oficial brasileira de autores, de responsabilidade do Ministério da Cultura, e da qual ele faz parte:
"Duvido que todos sejam escritores profissionais. Dos 70 convidados, só conheço 20, nunca ouvi falar dos outros 50. São, presumivelmente, amigos dos amigos dos amigos. Um nepotismo. O que mais me aborrece: existe uma nova e excitante cena literária no Brasil. Muitos desses jovens autores não estão na lista”
 "Para mim, o atual governo é um desastre. Não importa onde estou, sou sempre perguntado sobre o que está acontecendo de errado no meu país. O governo prometeu mundos e fundos e não cumpriu nada. Isso é o que está errado"
Bem, do jeitinho que brasileiro é, ofendido por ter um dedo intruso em sua ferida de orgulho, vieram as baboseiras em defesa própria, alegando que Paulo Coelho vende pouco *coff coff*- reprodução de tosse –  que ele fez exigências cabeludas de estrela para participar do evento, mas que no entanto, não foram atendidas...
Continuando... 
O escritor Ruffato expôs longamente as mazelas brasileiras, das históricas às atuais, abordando do genocídio indígena durante a colonização a problemas atuais, como a alta taxa de homicídios, analfabetismo e, até, o machismo dos brasileiros. Ele disse algo mais ou menos assim, de acordo com minha interpretação em sentido não literal (segura essa peteca):
"Somos filhos de europeus que estupraram nossas índias!"
Eeeppaaa, 1.2.3 Um pasito adelante Maria...!!!
Enquanto Ruffato criticou a desigualdade social, o preconceito racial, a violência e a impunidade no Brasil, Paulo Lins (autor de Cidade de Deus) afirmou que houve racismo no critério de escolha de autores que participariam da feira. 
É, quando se fala em Brasil tudo é possível; até mesmo que racismo ainda seja tema e sentimento dos cara pálidas que esquecem de todo mal que já foi feito contra índios e negros nessa nação bananeira, tupiniquim, que não mostra a cara nem a pau!
Olha essa agora:
As críticas de Ruffato à realidade brasileira arrancaram urros do público, mas também reações exaltadas, como a do cartunista Ziraldo, que exasperado pelos aplausos que seu colega recebeu, levantou-se para protestar:
 "Não tem que aplaudir! Que se mude do Brasil, então!"
Credo, Ziraldo! Que pouco senso de realidade, reflexão e introspecção! Até parece que você tem uma panela na cabeça, cruzes! Até parece que você desconhece a realidade da maioria brasileira. Até parece que você vive com o Bolsa família ou ganha um salário mínimo por mês para sustentar um clã de doze integrantes. Essa resposta me remeteu à afirmação do jogador Ronaldo sobre os protestos referentes à Copa:
Lembram dessa fresquinha ainda?
"Está se gastando dinheiro com segurança, saúde, mas sem estádio não se faz Copa. Não se faz Copa com hospital. Tenho certeza que o governo está dividindo investimentos"
Deixemos o Dr. Ronaldo para lá (antes que eu cite também a declaração de Pelé e a coisa vire uma bola de neve infinita de discursos idiotas)...
Sem mais delongas à manifestação de contrariedade do Escritor Ziraldo em relação a seu colega, Ziraldo foi o cara que disse na feira: 
“Muitos pais não percebem, mas seus filhos se tornaram idiotas!”
Ponto para Ziraldo! Placar empatado! Uma salva de palmas a esses escritores que não se deixaram vender em nome da vaidade artística e nem da ignorância do patriotismo, e muito pelo contrário, mataram a cobra e mostraram o pau, sem papas na língua: Coelho, Ruffato, Paulo Lins..., e claro, para o Ziraldo também!
PS: Ziraldo passou mal durante a Feira e foi submetido a um cateterismo na Alemanha. Ao que tudo indica, ele já está novinho em folha, apesar de seus 81 anos, e brincou com a situação:
"Eu voltarei gloriosamente à Feira de Frankfurt para proferir minha palestra com o Mauricio de Souza, da turma da Mônica e Cebolinha. A Alemanha é o país mais capitalista do mundo, mas a medicina é socializada, os quartos dos hospitais não têm como receber acompanhantes. Ricos e pobres têm o mesmo tipo de tratamento." – disse, acrescentando que testara os médicos alemães e ao ver que eram bons ia mandá-los para a Amazônia.
Legal, né? Melhoras, Ziraldão!

Vejam quem estava na Feira também: 
O Vice-presidente Michel Temer! Oi???
É isso mesmo, o Vice-Presidente (autor best seller, literato e integrante da ABL). Gentem, please!! Ademais de terem falado sobre o PT e bolsa família na maior feira de livros do mundo (what?), Temer também abordou questões democráticas e falou sobre o avanço político-social nos últimos 25 anos, desde o estabelecimento da Constituição de 1988. Mas ao tentar fugir da política e entrar no campo pessoal, ele arrancou vaias da plateia que nesse momento boiava completamente na maionese:
"Eu mesmo publiquei um livro de poemas, que tem muito da minha infância. E até hoje não recebi nenhuma crítica por ele, nem positiva, nem negativa"
Será que foi uma piada? Não entendi a relação do alho com bugalho...

Foi a terceira feira em Frankfurt que compareci, mas foi a primeira vez que minha ficha caiu: Feiras de livros não são para quem escreve! Mas sim para empresas e negócios, que muitas vezes, propensos e dispostos a pintarem seus narizes de palhaço para se aparecer, armam o circo! 

Abaixo seguem algumas fotitas:





Sie Waren Keine Engel, traduzido ao alemão
O meu primeiro livro ainda fica no Stande da Associação de escritores da America Latina!
Entrevista com Ruffato
Recepção no Stande do Brasil












Com Mauricio de Sousa


A palavra do momento é "bege"! Bege de espanto fluorescente!!!

Até a próxima!
Bye Bye Bai Bai!

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1. Está vetado o linguajar muito sacana ou ofensivo - salvo exceções bem aceitas, do tipo: xingar o próximo (isso pode!).

2. Se quiser delirar, procure a torcida do flamengo, pois de sacana aqui já basto eu!

3. A gerência de marte agradece a compreensão!

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Qualquer semelhança desse blog com a realidade, é pura cagada.

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