Não é o ciúme que mata, tampouco a desconfiança,
Não morremos por amor mal correspondido e nem mesmo por um grande amor,
Não morremos quando traídos, quando humilhados, quando ofendidos...
Morremos! (se assim posso dizer)
Pela mistura incessante de sentimentos;
Pela cólera de pensamentos, pelo peso de arrependimentos,
Definhamos vagarosamente pelo receio do que não sabemos,
Pelo escuro que não vemos.
Vivemos entre a cruz e a espada, entre o amor e o ódio;
Entre o dizer que amamos e sentir que nada sentimos...
Perdemos! O tempo passa e não vivemos!
Morremos!
Quando o ciúme é tão forte que sentimos o cheiro da morte!
Quando cometemos um deslize rebelde,
Quando se faz impossível recuar no tempo;
Retroceder o desentendimento.
Quando não somos notados;
Quando não conseguimos dividir aquilo que nos pertence,
Aquilo ou “aquele” que jamais poderemos ter;
Quando nos invade o sentimento de possessão;
Matamos...embora não seja o desejo...
Morremos...quando ainda nos resta tempo!
Ciúmes!
Presente contradição no mais belo dos sentimentos.
Morte e vida!
Forte como o amor, mas totalmente desnecessário!
By Geyme Lechner Mannes no livro: Meninas bonitas não são para casar...
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1. Está vetado o linguajar muito sacana ou ofensivo - salvo exceções bem aceitas, do tipo: xingar o próximo (isso pode!).
2. Se quiser delirar, procure a torcida do flamengo, pois de sacana aqui já basto eu!
3. A gerência de marte agradece a compreensão!
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